São Gabriel (RS) – No dia 26 de outubro de 2020, o 6º Batalhão de Engenharia de Combate (6º BE Cmb), Batalhão Tenente-Coronel José Carlos de Carvalho, realizou a entrega dos certificados de destaque de cada subunidade, entrega de certificado e medalha ao praça mais distinta, entrega do certificado de melhor aptidão física e entrega do certificado de melhor atirador combatente. Também foi feito o encerramento do Curso de Formação de Cabo (CFC), a promoção de militares e a entrega da Boina Verde-Oliva aos jovens recrutas incorporados no corrente ano.

Nesta atividade solene, foram homenageados os Soldados de cada Subunidade que se destacaram entre seus pares nas atividades de instrução durante todo o período básico, pela demonstração de iniciativa, espírito de corpo, tenacidade, coragem e camaradagem. Os destaques foram o Soldado Wesley Scheuermann Ferrão, da Companhia de Comando e Apoio; o Soldado Olavo Albara Giaretta, da 1ª Cia E Cmb; o Soldado Eduardo Antonio Garcia Rosa, da 2ª Cia E Cmb; e o Soldado Wesley Daniel Domingos Camargo, da Companhia de Engenharia de Pontes.

Foram também homenageados os destaques do Batalhão, sendo o Praça Mais Distinta o Soldado Taissander Lua Schneider, da 1ª Cia E Cmb; o Melhor Atirador Combatente o Soldado Jônatan Dall Agnol, da Companhia de Engenharia de Pontes; e Melhor Aptidão Física o Soldado Arthur Carvalho Ahlert, da Companhia de Comando e Apoio.

O encerramento do Curso de Formação de Cabo também foi realizado com homenagem aos soldados que com dedicação e força chegaram ao final deste desafio. Concluíram o curso com aproveitamento 18 Soldados: Marcelo Junior, Luiz Felipe, Postiglioni, Eduardo Porto, Luan Bica, Queiroz, Silva Paz, Castro, Izaías, Tancredo, Figueredo, Vainer, Langbecker, Jhover, Pinheiro, Drechsler, Adriano, Taissander, Bonilha e Mossoline. Posteriormente foi feita a promoção do 2º Tenente Petry, e do Cabo Izaías.

Por fim, os Soldados incorporados no presente ano receberam a boina de seus instrutores do Período Básico com muito orgulho e emoção.

Histórico da Boina

Os escoceses e bascos estão na origem das boinas militares. O exército inglês que se habituou a usar, após cada guerra, as coberturas pertencentes aos exércitos aliados ou vencidos, difundiu essa prática por tudo o mundo. Assim, ocorreu com a barretina de pele de urso usada pela guarda imperial de Napoleão, o barrete dos lanceiros usados pelos poloneses, dentre outros.

Digna de honra por parte das tropas amigas, pois seu uso era privilégio das elites dos grandes exércitos. No campo de batalha, era sempre a precursora do avanço das tropas armadas.

No Brasil, a boina foi introduzida como peça do uniforme nos anos 70, sendo usada pelos militares que serviam na Amazônia e que eram combatentes de selva, daí sua cor verde. Com a reformulação de uniformes do Exército Brasileiro, passou a ser utilizada por todos militares. Posteriormente, seriam adotadas diversas cores de boina para identificar as tropas do Exército Brasileiro.

Passada de geração em geração, a boina, com seu distintivo metálico do Exército Brasileiro, guarda em sua estampa as marcas de um passado glorioso e serve de estímulo aos soldados que são submetidos a difíceis testes até que conquistem o direito de usá-la.