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EPOPEIA DO PASSO DO SOCORRO

Publicado: Sexta, 01 de Setembro de 2023, 10h00 | Última atualização em Sexta, 01 de Setembro de 2023, 10h07 | Acessos: 703

O 6º Batalhão de Engenharia de Combate (6º BE Cmb) rememorou os 58 anos de um esforço épico que entrou para a história como a Operação Passo do Socorro, que restabeleceu a ligação rodoviária do Rio Grande do Sul com o restante do Brasil.

Em 18 de agosto de 1965, as únicas pontes rodoviárias, localizadas no Passo do Socorro, na BR 116, conectando o Rio Grande do Sul aos demais estados do país, foram levadas por uma das maiores enchentes já vistas no Rio Pelotas. O Exército Brasileiro não permitiu que a situação se agravasse e, por meio de sua Engenharia, lançou pontes de equipagens B4A1 e Bailey para restabelecer a ligação rodoviária do estado com o país.

A Operação Passo do Socorro, teve o envolvimento direto do 2º Batalhão Rodoviário, 3º Batalhão Rodoviário, 3º Batalhão de Engenharia de Combate, 5º Batalhão de Engenharia de Combate e 6º Batalhão de Engenharia de Combate. Enfrentando as dificuldades, o frio, a violência das águas, trabalhando diuturnamente, em pouco tempo os engenheiros construíram três pontes no Passo do Socorro, proporcionando a passagem dos veículos e, consequentemente, o escoamento da economia Rio Grandense

O tema foi destaque em formatura e mereceu uma instrução para os quadros da Unidade. Em 22 de agosto, o TC Malkowski, Subcomandante, aproveitando que o assunto foi tema do seu trabalho de conclusão de curso de Pós Graduação em História Militar pela Universidade do Sul de Santa Catarina, realizou uma palestra, apresentando os antecedentes, desenvolvimento das ações e consequências desta épica Operação. Desta forma, a Unidade prestou a sua singela homenagem aos engenheiros do passado, que deram seu suor, sangue e vida em prol da sociedade brasileira.

Mas, como perigosa, incerta e desafiante era a missão, inevitáveis acidentes ocorreram, a despeito de todo o cuidado tomado pela tropa, sendo o mais grave o que ceifou a vida do jovem Soldado Jaime do Couto Sírio, a quem prestamos nossa homenagem pelo seu sacrifício supremo no cumprimento do dever: “Filho, se à Pátria tudo destes… fizestes o que devíeis...

 

 

 

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